Répteis (do latim, Reptilia)
São
animais
vertebrados tetrápodes e ectotérmicos, ou
seja, não possuem temperatura corporal constante. São todos
amniotas
(animais
cujos embriões
são
rodeados por uma membrana
amniótica),
característica que os permitiu ficarem independentes da água para
reprodução.
São
representados por quatro ordens:
– Crocodolia;
– Rhynchocephalia;
– Squamata;
– Testudinea;
Respiração:
A
respiração dos répteis é pulmonar; seus pulmões são mais
desenvolvidos que os dos anfíbios, apresentando dobras internas que
aumentam a sua capacidade respiratória.
Os
pulmões fornecem aos répteis uma quantidade suficiente de gás
oxigênio, o que torna “dispensável” a respiração por meio da
pele, observada nos anfíbios. Aliás, com a grande quantidade de
queratina que apresenta, a pele torna-se praticamente impermeável, o
que impossibilita a aquisição de gás oxigênio.
Sistema
Circulatório:
O
coração da maioria dos répteis apresenta dois átrios e dois
ventrículos parcialmente divididos. Nos ventrículos ocorrem mistura
de sangue oxigenado com sangue não-oxigenado. Nos répteis
crocodilianos (crocodilo, jacarés), os dois ventrículos estão
completamente separados, mas o sangue oxigenado e o sangue
não-oxigenado continuam se misturando, agora fora do coração.
Reprodução:
O
desenvolvimento embrionário ocorre inteiramente no interior de um
ovo dotado de casca protetora calcária porosa, que permite a
ocorrência de trocas gasosas. Uma bolsa cheia de líquido, a
vesícula
amniótica,
garante o desenvolvimento do embrião em meio aquoso. Uma vesícula
vitelínica repleta
de reservas alimentares, o vitelo,
garante a sobrevivência do embrião com alimentos provenientes do
óvulo. E, para completar a eficiência desse novo método
reprodutivo, uma bolsa excretora, o alantóide,
recolhe
o ácido úrico e o imobiliza na forma de cristais que não
interferem na vida do embrião.
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