Poríferos ou Porífera (do latim porus, poro + phoros, portador de poros)
Também
conhecidos como espongiários ou esponjas, os poríferos surgiram há,
provavelmente, cerca de 1 bilhão de anos e supõe-se que tenham
origem em seres unicelulares e heterótrofos.
As esponjas
modernas são predominantemente marinhas, existindo algumas de água
doce. Seu habitat varia desde a zona costeira até profundidades de
mais de 6000 metros. São encontradas no mundo inteiro, desde as
águas polares até as regiões tropicais. Não existe representante
terrestre conhecido desses animais.
Digestão:
Como
não possuem sistema digestório, a digestão dos poríferos acontece
de forma intracelular. Se alimentam de partículas em suspensão
na água, que entram pelos poros junto com a água e caem no
átrio – cavidade interna da esponja – e saem pelo ósculo, que é
uma abertura maior. Quando entram ali, as partículas podem
permanecer retidas nos coanócitos, que são células flageladas que
promovem a movimentação e circulação de água no átrio da
esponja. Esses fagocitam e digerem parcialmente as partículas que
são enviadas para os amebócitos, que compõe a mesogleia –
material gelatinoso que preenche o corpo das esponjas.
Reprodução:
A
reprodução desses animais pode se dar de duas formas:
assexuada e sexuada. Quando assexuada, pode ser de três maneiras:
Brotamento:
a reprodução assexuada por brotamento consiste no surgimento de um
broto no corpo da esponja, que pode se soltar e dar origem ao novo
indivíduo.
Fragmentação:
por meio de fragmentação, a reprodução acontece com os pequenos
fragmentos que se soltam dando origem a novos indivíduos. Isso
acontece devido à capacidade de regeneração que as esponjas
possuem.
Gemulação:
a reprodução assexuada por gemulação acontece nas esponjas de
água doce. No interior do corpo da esponja formam-se as gêmulas,
que são estruturas de resistência compostas por células
indiferenciadas e protegidas por um envoltório rígido.
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